quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A Viagem (Cloud Atlas) 2012

      Antes de tudo, eu queria explicar porque estou postando com tanta demora. A verdade é que o meu computador quebrou de vez, e é muito ruim postar usando o tablet. Sendo assim, uso o meu outro computador que está na casa do meu pai, que se recusa (por enquanto) a deixar que eu leve, já que ele acha que o computador me atrai até aqui (e não deixa de estar certo u.u). No carnaval também eu não vou ter tempo de estar por aqui, porque vou estar na farra! Como alguns podem saber, se olharem o meu perfil, eu moro em Olinda, e não dá para não brincar carnaval morando aqui. Vou tentar me organizar para postar com mais frequência, já que eu sei que o meu blog carece muito de conteúdo. Ufa! Era isso por enquanto. Aaah não, espera! Se vocês olharem para o lado, poderão ver uma enquete. Estou pedindo a vocês para me nortearem, já que ando vendo muitos filmes e não consigo organizar as ideias, assim com a enquete, espero dar foco e me concentrar na crítica de alguns. Talvez eu adote essa prática. Mas fiquem cientes de que eu talvez não obedeça sempre à enquete, embora ela será sempre levada em consideração.

      Se vocês ainda não cansaram da falação, hoje eu vou discutir essa filme:


Filme: A Viagem (Cloud Atlas) 2012
Elenco: Tom Hanks, Halle Berry, Jim Broadbent, Hugo Weaving, Jim Sturgess, Doona Bae, Hugh Grant, James D'Arcy, Ben Wishaw
Direção: Tom Tykwer, Andy e Lana Wachowski
Avaliação: Excelente!!!















      Gente eu sinto muito, mas não tenho condições de criar uma sinopse para esse filme. Vou dizer só isso: o filme são seis histórias, ocorrendo em diferentes lugares e épocas, mas todas estão, de alguma forma, conectadas.

     Não achem que eu sou preguiçosa por não redigir uma sinopse. Eu poderia até copiar de outro lugar. Mas a verdade é que eu sinto que uma sinopse limitaria o filme, ou seria tão longa quanto a minha crítica.
Ou tão longa quanto a minha crítica deveria ser? Porque a reação que eu tive ao terminar de ver o filme foi ficar sem palavras.

      Eu estou exagerando? Talvez. Não sei explicar o impacto que o filme teve sobre mim. Mas foi forte! E eu que estava protelando para ver! Sinceramente não sei por onde começar. "Que crítica inútil!" Você que leu até aqui deve estar pensando. Bem, é... talvez seja. Vou tentar passar minha impressão!

      Primeiro de tudo, queria registrar minha indignação quanto à adaptação do título. Sabemos o triste histórico do nosso país nesse sentido, mas "A Viagem"? Terrivelmente pobre e comercial. Fico imaginando se eu convivo em um país em que a maioria das pessoas só é capaz de entender um título como esse. Esse pensamento sempre me deixa muito triste.

      Quanto à atuação, figurino, fotografia e principalmente, maquiagem, eu não consegui perceber um só defeito. Aliás, a maquiagem é incrível! Tive muito trabalho para localizar alguns personagens.

      Quanto à história do filme... eu achei que a essa altura, seria difícil alguém criar algo totalmente novo, surpreendente, mas na minha opinião David Mitchell (autor do livro) chegou bem perto disso. E os diretores fizeram um trabalho simplesmente fantástico ao adaptar uma obra como essa para o cinema. Aliás, os Wachowski estão na direção, eles que estavam por trás de Matrix (e sequências) e V de Vingança.


      Que mais será que eu sou capaz de dizer? O filme aborda temas como reencarnação e carma. Podemos ver a trajetória dos personagens que carregam seu carma através das várias encarnações. Há também a questão da repercussão de seus atos, que ecoam anos depois. 

      Um filme que considerei espiritual e filosófico, acima das outras coisas. Mas não tenho a pretensão de dizer que entendi: provavelmente terei que ver ainda muitas vezes, e talvez minhas opiniões mudem. Mas a impressão que eu tive foi muito impactante, tanto que me deixou igual uma boba, tentando explicar e pagando mico! Definitivamente: assista!
       

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Ana dos Mil Dias (Anne of The Thousand Days) 1969

      Não conformada com a versão do filme "A Outra" sobre a história de Anne Boleyn (Ana Bolena em português) eu corri para ver esse filme, e não me arrependi

                                                                           
Filme: Ana dos Mil Dias (Anne of The Thousand Days) 1969
Elenco: Geneviève Bujold, Richard Burton, Anthony Quayle, John Colicos
Direção: Charles Jarrot
Avaliação: Surpreendentemente Bom!















      Anne é a filha mais nova de Thomas Boleyn e Lady Elizabeth Howard. Sua irmã, Mary Boleyn, é amante do rei, e carrega seu filho. Quando Anne volta da França para a corte, o rei se interessa por ela, ignorando completamente sua irmã. Apaixonada por Henry Percy, ela resiste. Enquanto o rei fecha o cerco em torno dela,  Anne se empenha em evitar o mesmo destino da irmã.

      Muito embora continuem a existir alguns erros no que diz respeito a fatos históricos (como é natural) a história de Anne parece muito mais plausível contada assim. O roteiro do filme está de parabéns. Claro que não se pode comparar os dois filmes em relação a iluminação, fotografia e figurino (muito embora o figurino não seja ruim). Porém, em matéria de atuação e história, acho que este ganha com grande vantagem.

      O rei Henrique VIII nessa versão deixa de parecer que vai ter um aneurisma a cada instante (me refiro à atuação de Eric Bana) para virar um tirano mimado, impulsivo e raivoso, o que achei que lhe caiu melhor. A atuação de Richard Burton não decepciona, embora haja algumas tiradas mais "dramáticas" que são quase cômicas (talvez devido às técnicas de atuação, jogo de câmera, close, enfim!).

      Geneviève Bujold compõe uma Anne simplesmente incrível: sem grandes atrativos e infantil, porém inteligente e ambiciosa. Nela percebemos o frescor francês, seu orgulho e temeridade, que tanto fascinaram o rei. Suas expressões e gestos, suas falas e atitudes... tudo na medida certa. Além de ser dado a ela um papel que dá uma dica de sua relevância política, embora não se aprofunde. Não tenho dúvidas quanto à minha Anne favorita!


      Além disso há a trama para sua execução, que achei muito convincente. Sim, afinal historiadores acreditam que Thomas Cromwell estava tramando para remover Anne do trono (apesar de antes ter sido seu aliado), embora não exatamente pelos motivos expostos no filme. Assim mesmo, a história é muito mais plausível e amarrada.

      Com certeza o filme ganhou meu respeito, pelos personagens, atuações, história e diálogos. Um filme que merece ser visto, com certeza. Assista e se surpreenda!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Os Miseráveis (Les Misérables) 1998

     Quem nunca leu o famoso romance de Victor Hugo, pelo menos já ouviu falar. No embalo da próxima versão cinematográfica do mesmo, que está previsto para estrear aqui dia 01 de fevereiro (mal posso esperar!) e com o espírito de amenizar um tantinho a sensação da espera que eu resolvi assistir ao filme anterior:


Filme: Os Miseráveis (Les Misérables) 1998
Elenco: Liam Neeson, Uma Thurman, Geoffrey Rush, Claire Dannes.
Direção: Bille August
Avaliação: Fraco.
















       Confiando sempre no calibre dos meus leitores, não vou perder meu tempo realmente esboçando um sinopse (elas me dão dor de cabeça, desde que eu não copio de outros sites). Somente para que não fique nenhum pontinho solto vou refrescar a memória de vocês.

       Jean Valjean passa 19 anos preso por roubar um pão. Um bispo o ajuda quando ele mais precisa. Ele fica rico e muito bondoso. Um oficial fanático começa a perseguir ele. Ele ajuda a uma prostituta à beira da morte. O oficial doido confunde outra pessoa com ele e o prende. A prostituta pede para ele trazer a filha dela de volta. Ele vai no julgamento do homem que foi confundido com ele e conta a verdade. A prostituta morre. Ele foge para recuperar a menina.

      Em primeiro lugar, queria dizer que estava predisposta a gostar do filme, já que gosto muitíssimo do livro. Além de eu não ter achado a adaptação muito boa, achei os atores horrivelmente inexpressivos. Sim, porque a história é um drama, do tipo que tem potencial pra fazer você derramar uma boa quantidade de lágrimas e no entanto eu -logo eu que sou uma chorona incorrigível- não me senti inclinada a derramar nem umazinha.

   
      Porque? Eu realmente não sei. Tirando Claire Dannes, a amável Cosette, todos atuaram bem. Mas um bem sem paixão, com exceção, talvez, de Uma Thurman. Eu esperava que Valjean fosse sereno, mas numa fase posterior. Eu esperava quem sabe, sentir um pouco de sua angústia quando se encontrava na prisão, ou assim que saiu. Uma pessoa que passa 19 anos presa por causa de um pão deve sentir muita revolta. Faltou talvez transparecer o seu conflito interno ao roubar o bispo, que foi tão bom com ele quando ele mais precisou, entre a gratidão e a necessidade.



      Uma Thurman até que se saiu bem no papel de mãe dedicada, quase que obcecada pela filha. É possível sentir seu desespero, até certo ponto. Mas até mesmo esse desespero ficou um tanto raso demais para o meu gosto. Faltou um pouco mais de desgosto, um pouco mais de nojo de si mesma, faltou um pouco mais de emoção para realmente sentirmos pena dela. Afinal ela é uma mulher que raspa a cabeça, arranca os dentes e se prostitui, tudo para sustentar a filha que já não vê a muito tempo. Acho que talvez Thurman relutou em raspar a cabeça, ou também que acharam que sua imagem sem os dentes causaria alguma repulsão. E eu digo, a ideia é essa mesmo! O nome do filme fala por si só.

      Javert... bem. Não o imaginei assim. Eu imaginei um homem, vindo de uma família degradada, se esforçando ao máximo para fugir disso, para se desassociar dessa imagem que ele considera repulsiva. Um homem tão desesperado por isso que acaba pendendo para outro lado, virando um fanático, obcecado, sério e desagradável. O filme passa essa impressão mais ou menos, mas transformando Javert em uma espécie de cricri sem emoções, enquanto que eu o teria pintado um translouco.

      Cosette... sem salvação, tanto criança como adulta.

      Talvez eu esteja sendo chata , talvez não tenha compreendido a ideia direito. Talvez esteja esperando demais. Não sei descrever precisamente o que me incomodou tanto no filme, só sei que esperava muito mais. O achei desprovido da emoção que deveria transparecer, embora fora isso o filme seja bom. Então, estou em um impasse: o filme é bom? Eu recomendo? É ruim? Depois de pensar um pouco (só um pouco, já é 1h da manhã) eu decidi que o filme não é ruim, mas não recomendo.



sábado, 19 de janeiro de 2013

Kick-Ass: Quebrando Tudo (Kick-Ass) 2010

      Sou fã desse filme desde que lançou!! Assisti ontem de novo, e claro que ele não podia faltar aqui.


Filme: Kick-Ass: Quebrando Tudo (Kick-Ass) 2010
Elenco: Aaron Johnson, Nicolas Cage, Chloe Moretz, Mark Strong
Direção: Matthew Vaughn
Avaliação: Do caralho caramba!!!
















      Dave é apenas mais um adolescente normal, viciado em quadrinhos e masturbação, cansado de sofrer abuso enquanto ninguém faz nada para impedir. Um dia ele resolve se vestir com uma roupa de mergulho e virar um super-herói. Após postarem no youtube um vídeo dele apanhando para defender um cara, ele ganha fama instantânea, passando a ser adorado por toda Nova York. No entanto, quando o maior traficante da cidade acha que ele matou vários de seus homens ele descobre que abocanhou muito mais do que podia mastigar.

      Pode apostar que vale a pena assistir. É uma comédia, mas se você está esperando algo como Superhero Movie está muito enganado. A proposta do filme é bem outra,  o que eu achei um grande acerto. O filme é uma adaptação dos quadrinhos de Mark Millar & John Romita Jr. para o cinema, com ninguém menos do que Nicolas Cage no papel de Big Daddy.


     
       Imagine um nerd, sem nenhum atrativo, sem nada de especial, virando um super-herói. Parece familiar? Agora acrescente um pouco de realidade nisso, tire os super poderes e qualquer habilidade extraordinária em artes marciais. Se você pensou "vai dar merda errado" você entrou no clima do filme. Mas isso é só a primeira parte. 

      Os personagens Big Daddy e Hit Girl são caricatos e (na minha opinião) os mais engraçados. Nicolas Cage se inspira em Adam West e produz um personagem totalmente perturbado e cômico. A atuação de Chloe Moretz (por sinal uma revelação) é simplesmente incrível. Mark Strong está muito convincente no papel de vilão, como cabeça do tráfico de Nova York. 


      
Os banhos de sangue dão um aspecto trash ao filme e ajudam a compor o humor. Se você é do tipo moralista, provavelmente não irá gostar. O filme é explícito, sem eufemismos, cortes ou pudor (porém as cenas de morte são de um estilo trash como eu falei).  Eu tenho consciência de que talvez a minha crítica esteja meio confusa. Por isso recomendo assistir para entender!
      


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A Outra (The Other Boleyn Girl) 2008

     Ja a algum tempo eu me interessei pela sinopse desse filme, mas so esses dias eu realmente peguei para assisti(isso acontece muito comigo). Quem não conhece a historia de como o rei Henrique VIII fundou a Igreja Anglicana? E claro que tive muita curiosidade em assistir ao filme principalmente por isso, para ver a historia desse famosissimo monarca e sua não menos famosa segunda esposa. 



Filme: A Outra (The Other Boleyn Girl) 2008
Elenco: Natalie Portman, Scarlett Johansson, Eric Bana, Jim Sturgess
Diretor: Justin Chadwick 
Avaliação: Da pra assistir.















      Anne e Mary são irmãs unidas que vivem no campo com sua familia. Seu pai, aspirando a grandeza da familia, convence Anne a seduzir o rei e tornar-se sua amante. Quando o rei prefere sua irmã Mary, Anne se convence de que foi passada para tras. Anne e enviada a França. Ao retornar, começa um plano para separar a irmã do rei.

      Por onde começar? Pelos aspectos positivos. Ok, o filme conta com um bom elenco. A fotografia, iluminação e figurino estão muito bons.
      
      Por outro lado, ao inves de um filme inglês vemos uma versão hollywoodiana de um romance inglês, o que, todos sabemos, faz muita diferença. Mas não estamos aqui vendo algum filme sobre cavaleiros medievais ou guerras (que os americanos adoram produzir) e sim sobre o querido Henry VIII, parte importantissima da historia mundial, ja que suas ações refletem no mundo ate hoje. E, vamos combinar, so os ingleses sabem ser ingleses, ainda mais em um filme feito de dialogos e sobre comportamento da corte inglesa, coisa que vai alem do figurino.

      Posso facilmente entender a escolha de Natalie Portman e Scarlett Johansson. Para dar visibilidade ao filme e claro. Mas uma vez que você se da ao trabalho de assistir (ou no caso, comprar o ingresso) corre o risco de se decepcionar com as duas. Elas não conseguem criar a esfera que o filme exige, como irmãs. Não ha entre elas o clima necessario e sem ele as cenas de conflito entre as duas perde parte do significado. 

     Eric Bana parece muito mais inglês do que suas companheiras de atuação (talvez por causa de suas raizes europeias), mas como rei Henrique... ele parece mais um desequilibrado a maior parte do tempo. Jim Sturgess (apesar de lindo como sempre!), parece meio deslocado no filme. Kristin Scott Thomas e Davis Morrissey (mãe e tio das garotas) atuam bem, mas seus papeis tem pouca consistência. Ana Torrent vai pelo mesmo caminho.

       
      O filme e adaptado do romance homonimo de Philippa Gregory. Eu não tive a oportunidade de ler o livro, portanto atacarei somente o filme. Ja que o filme consegue pegar um dos fatos mais intrigantes e interessantes da historia inglesa e transformar em nada mais que uma briga de irmãs. Anne Boleyn (em português Ana Bolena) foi uma mulher importante, de relevância historica e politica inclusive. Mas em Portman ela se encontra reduzida a uma mulher mesquinha e posteriormente desesperada. 

      Enquanto isso Mary Boleyn (Maria Bolena) paga de boa moça, em um dos piores papeis que eu ja vi nas mãos de Johansson. Seu papel chega a ser incoerente, enjoado e pouco convincente, assim como sua relação com o rei. Não ha, no filme, referências sobre os feitos do rei, que parece reduzido a procurar por mulheres enquanto tenta desesperadamente conseguir um herdeiro varão para o trono inglês.

      Eu poderia continuar tecendo uma serie de outros comentarios, mas acho que cada um  pode tirar suas proprias conclusões ao assistir o filme. Talvez pessoas menos exigentes e menos fãs de historia possam achar o filme bom: eu não consegui. Fora as obvias falhas historicas, que considero ate comuns em filmes e romances, ha falhas na propria proposta do filme. Se você for assistir, assista pelos figurinos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Diário de Tati 2012

      Lembram que eu disse que tinha feito uma lista dos filmes que eu assisti recentemente? Bom, um dia desses eu cheguei em casa e a minha irmã estava assistindo esse:


Filme: O Diário de Tati 2012
Elenco: Heloísa Périssé, Marcelo Adnet, Louise Cardoso
Diretor: Mauro Farias
Avaliação: Retardado.

















      Tati e uma adolescente de 15 que tem um diario onde escreve o seu dia a dia, suas brigas com a mãe e os irmãos, suas amigas, suas crises, suas paixonites. Tati ficou de recuperação em matematica, por isso fica de castigo e tem que estudar muito para passar de ano.

      Esse filme na verdade foi gravado ha 6 anos, quando Heloísa Périssé tinha apenas 40 aninhos. Mesmo assim ela se considerou apta a interpretar uma adolescente de 15 anos. Faz certo sentido, ja que a personagem e uma caricatura de como os pais veem os adolescentes. O problema e que todo o elenco e muito mais jovem do que ela, e o contraste não ficou legal. Alem de tudo no filme ser muito ultrapassado, inclusive as girias, a falta de aparelhos eletrônicos comuns hoje e etc.

     
       O filme passa longe de retratar adolescentes de verdade. E como o filme tenta criar um ambiente natural adolescente, as caretas de Périssé ficam simplesmente toscas, destacando ela demais do resto dos personagens. O conflito de Tati com a mãe e o mais realista e mesmo assim pouco convincente. A rixa dela com uma das colegas de turma, Camila Pessegueiro, e completamente forçado, bobo e parece muito mais uma briga entre meninas de 10 anos.

      Fora o estilo "malhação", tambem completamente fora de realidade. O humor do filme e forçado através das caretas de Périssé, o que rende muito poucas risadas. Não consegui perceber um objetivo, uma moral, lição ou qualquer coisa do tipo, o que me fez refletir sobre como o filme e totalmente idiota. Acho que somente saudosistas da personagem Tati podem achar o filme legal. Tenho pra mim que pessoas mais velhas tambem devem achar graça, ja que algumas percebem os adolescentes dessa forma.

      Eu, enquanto recem saida da adolescência, admito que nessa fase a gente e muito bobo, pensa coisas bestas e da importância a bobagens. Temos tendência ao drama e a super reações. Mas Heloísa Périssé não chegou nem perto dessa essência. Falo somente dela porque todos os outros personagens são fraquissimos e totalmente inexpressivos. Não achei que valeu a pena assistir.

      


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A Princesa e o Sapo (The Princess and the Frog) 2009



      Ontem eu liguei a tv no Disney Channel e adivinha o que estava passando?



Filme: A Princesa e o Sapo (The Princess and the Frog) 2009
Elenco: Anika Noni Rose, Bruno Campos, Keith David, Oprah Winfrey
Diretor: Ron Clements, John Musker
Avaliação: Excelente!!!















      Tiana e uma jovem que vive em Nova Orleans. Desde criança, ela e seu pai sonham em abrir um restaurante, mas seu pai morre antes de conseguirem. Para conseguir realizar seu sonho, Tiana vive para trabalhar, sem nunca se divertir. Quando o principe Naveen chega a Nova Orleans, Tiana tem a chance de conseguir o dinheiro do imovel trabalhando no baile a fantasia de Charlotte, sua amiga de infância. Durante a festa Tiana descobre que seu sonho esta ameaçado por uma outra proposta aos donos do imovel. Arrasada, Tiana estraga o vestido e Charlotte a leva ate seu quarto para se trocar. E onde ela encontra um sapo que diz ser o principe,e que, confundindo ela com uma princesa,  pede que ela o beije para reverter o feitiço. Quando Tiana recusa, ele diz que pode lhe conceder um desejo em troca. Pensando no restaurante, ela aceita, mas as coisas não saem como eles esperam.

      A Disney me surpreendeu com esse filme! Ha, e claro, os elementos classicos da Disney, mas ha tambem uma grande inovação. Tiana e a primeira princesa negra da Disney, o que quebra um padrão poderoso que vem de muitos anos. O filme tambem aborda o tema da desigualdade social, embora de forma muito leve. Ha um principe com ar de anti heroi, uma heroina espirituosa... alem das lindas musicas, dos personagens que são incriveis e da historia, que e bem original.



      Tirei meu chapeu  pro filme. Eu sei que algumas pessoas tem problemas com animação. Acho uma pena, eu sou completamente apaixonada por filmes de animação (bons e claro). Recomendo muito!

domingo, 13 de janeiro de 2013

Desejo e Reparação (Antonement) 2007

      Esse filme eu ja vinha com vontade de assistir faz tempo, mas so ontem eu consegui pegar para assistir. Ainda não tive o prazer de ler o livro, mas definitivamente entrou na minha lista! (Mais uma vez perdoem os erros de acentuação, meu teclado esta sem o acento agudo por alguma razão)


Filme: Desejo e Reparação (Antonement) 2007
Elenco: Keira Knightley, James McAvoy, Saoirse Ronan
Diretor: Joe Wright
Avaliação: Perfeito!!!
















      O filme conta a historia de Briony, uma menina com grande imaginação e um talento para escrever historias. Apos ler uma carta constrangedora endereçada a sua irmã Cecilia, Briony fica perturbada e planta na cabeça a ideia de que Robbin e um pervertido sexual. Por capricho, ela da um depoimento que muda para sempre a vida dos dois.

      Gente, eu confesso, o filme me deixou sem palavras. Não consigo pensar em uma so critica. Talvez porque não li o livro, mas duvido que pudesse encontrar algum erro de qualquer forma. James McAvoy esta divino no papel de Robbin, sua inocência e sinceridade, seu amor por Cecilia, seu sofrimento... tudo flui dele com muita naturalidade e o papel e muito convincente. Keira Knighthley, por quem nunca alimentei muitas expectativas devido a sua atuação em Piratas do Caribe ja a algum tempo vem conquistando a minha atenção (grande coisa ne haha) por outros filmes, e não me decepcionou nesse. Saoirse me cativou, atuando lindamente como Briony. Sua personagem e solida, sem nada forçado, uma atuação realmente incrivel. Mas olha eu aqui falando de atuação e papeis como se entendesse de alguma coisa.

     

      Tudo no filme me cativou muito: o cenario, os personagens (me recuso a dizer "as personagens", acho estranho),a trilha sonora (que e muito boa), a historia. O filme se passa em dois atos. O primeiro ato e lento, embora não seja pouco interessante. O segundo e mais dramatico e angustiante e as coisas acontecem muito rapido. Mas o desfecho do filme e o mais impressionante. Não vou negar que chorei horrores.

      O filme e forte. Amaldiçoo essas pessoas que fazem a adaptação dos titulos: Desejo e Reparação? Francamente! Quer dizer que um brasileiro não poderia se interessar por um filme chamado Expiação? Acharia o titulo muito adequado, dado o conteudo do filme, mas tenho que admitir que e um titulo muito menos chamativo. Porque expiação e simplesmente a palavra que define o filme tão perfeitamente! Por causa de sua atitude egoista Briony destroi duas vidas e vive assombrada por isso, claro.

      Apesar da raiva que se sente dela, com o passar do tempo, conforme a ficha dela vai caindo e seu desespero aumentando, a pena se torna inevitavel. Carregar culpa não e uma coisa muito facil afinal de contas.      

      Não vou comentar o final pois estaria sacaneando qualquer um que se desse ao trabalho de ler isso aqui. Vou so dizer isso: assista!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Historias Cruzadas (The Help) 2011

      Apos (meu computador esta sem o acento agudo, sorry) um delay relativamente longo, eu resolvi que era hora de voltar a postar (ou seja, não tinha mais o que fazer da vida). Durante esse tempo eu assisti alguns filmes interessantes e, para não esquecer eu fiz uma lista (que não esta em ordem) dos filmes que assisti recentemente e que ainda me lembro. Como eu provavelmente terei de rever a maioria, vou começar com o mais recente, e que ainda esta fresco na memoria.


Filme: Historias Cruzadas (The Help) 2011
Elenco: Viola Davis, Octavia Spencer, Emma Stone, Jessica Chastain
Diretor: Tate Taylor
Avaliação: Otimo! 















      Quando a recem formada Skeeter volta para sua casa em Jackson, Mississipi, ela fica indignada com o tratamento dispensado aos negros, principalmente as empregadas domesticas, pelas familias brancas. Ela resolve então coletar os depoimentos das empregadas e escrever um livro denunciando a situação delas.

      O filme não apresenta nada de realmente inovador, mas sim de cativante. Ao inves de criar uma grande historia com grande repercussão ele fecha em torno de uma comunidade, onde todos tem papeis e personalidades muito bem definidas. Se perdoarmos alguns clichês, percebemos que a ideia do filme, apesar de não de todo original, e bastante agradavel.

      Ao mesmo tempo o filme consegue ser leve e divertido, apesar das cenas fortes de maus tratos, com um visual agradavel que e quase irônico. Fora o conflito principal do filme, que gira em torno das empregadas e suas patroas, vemos ainda outros, como o entre mãe e filha, o descaso das mães para com os filhos pequenos (um tema ate bem atual), a violência contra a mulher... enfim!

      Não e exatamente o que eu chamaria de drama, apesar de ter um ar dramatico! Enfim, as atrizes atuam lindamente em conjunto, brilham e cativam quem assiste. Recomendo muito!