segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (Sleepy Hollow) 1999

      Eu descobri a existência desse filme semana passada e fiquei sabendo que todo mundo já tinha assistido, menos eu!



Filme: A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (Sleepy Hollow) 1999
Elenco: Johnny Depp, Christina Ricci, Miranda Richardson
Diretor: Tim Burton
Avaliação: Timburtoniano. 














      O investigador Ichabod Crane é enviado de Nova York a uma cidadezinha chamada Sleepy Hollow, aonde uma série de assassinatos misteriosos estão ocorrendo. Os moradores acreditam que o assassino é um soldado fantasma que foi decapitado. Ichabod, porém, acredita que há uma explicação racional para os crimes e usa suas técnicas incomuns para tentar resolve-los.

      Falando francamente, o filme não é nenhuma obra prima. Johnny Depp atuou bem, eu suponho, levando em conta o script. A partir desse filme já começamos a ver a figura do Depp timburtoniano, com os tiques, as expressões, e algumas características de seu humor. Christina Ricci atuou pobremente, e sua personagem é fraca e inexpressiva.

      O filme usa a técnica de induzir a suspeita a um personagem no início, depois confundir com outros suspeitos, eliminar a suspeita inicial e então revelar uma verdade inesperada. Não sei se isso vai fazer sentido pra mais alguém... enfim. É isso basicamente, misturados com elementos sombrios próprios do Tim e, é claro, seu senso de humor macabro.

      Eu tenho que admitir que achei a história do Cavaleiro interessante até certo ponto, assim como o fato de ele realmente existir, não ser só uma lenda (no filme tá). No comecinho do filme você se pergunta se ele realmente existe, depois que sua existência é comprovada a pergunta fica mais interessante: porque ele anda atacando pessoas, mais ainda, algumas pessoas específicas? É em torno dessa pergunta que gira o filme.

      Mas há exagero nos elementos do filme. Não tenho ideia se eles queriam passar alguma mensagem com isso mas as visões que Ichabod tem da mãe morrendo por ser uma bruxa (uma bruxa boa, ou "filha da floresta"), somado ao fato de sua namorada ser uma bruxa também, além da vilã e de quebra a irmã da vilã que aparece de forma desnecessária... tudo isso pesou no filme, que acabou tendo elemento de mais pra história de menos. Mas o que eu sei sobre as razões de um diretor (ou quem quer que seja o culpado)?





   







    Pra concluir, o filme é assistível, do tipo que você vê na Globo, quando não tem nada melhor pra fazer.

Um comentário:

  1. Recomendo que assista esse filme com mais boa vontade! Prestando atenção em todos os elementos possíveis: atuação, cenografia, trilha sonora, efeitos especiais, montagem...
    Até a próxima!

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